21 de novembro de 2011

malditos sonhos

Mas que doce. Mal chegaste, sussurraste-me ao ouvido, deixando-me perplexa com a tua surpresa. Pronunciaste as mais belas e meigas palavras recheadas de ternura e amor. Lançaste-me um feitiço. O meu sorriso voltou, assim como o meu olhar que outrora transparecia mágoa, agora, está permanentemente repleto de alegria e esperança. Esperança aquela, em que voltaríamos a ser dois pássaros livres e unidos pelo destino em que o nosso lema era o amor e a sinceridade. E ainda bem que a esperança não morreu, que permaneceu, pois tudo voltou.
Voltei a mim. Tudo o que pensei, tudo o que vi, tudo o que ouvi, não passava de um sonho inconsciente, mais uma vez mandado pela saudade. Soltou-se uma lágrima acompanhada com um sorriso de tristeza e satisfação. Tristeza, por o tempo não voltar a trás. Satisfação, pelo passado ter sido quase perfeito, só não o foi, porque não chegou a haver futuro.

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